Commodities Agrícolas (Valor Econômico)

Milho – Recuo moderado Embora as preocupações com o clima na Argentina persistam no mercado, as cotações do milho fecharam em queda na sexta-feira na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em maio fecharam com retração de 1 centavo, a US$ 3,8525 o bushel.

A oferta abundante do cereal no mundo explica o recuo. No entanto, segundo Jack Scoville, da Price Futures, a seca na Argentina continua no foco dos investidores, uma vez que pode causar problemas na oferta do grão no futuro.

Além disso, as chuvas podem atrapalhar o andamento do plantio em áreas do Cerrado brasileiro. Ao mesmo tempo, os investidores também estão atentos ao aumento da demanda do cereal para a produção de etanol. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa para o grão ficou em R$ 39,74 a saca, alta de 1,38%.

Trigo – Ajuste técnico Após subir 20,50 centavos no pregão de quinta-feira, o trigo fechou no campo negativo na sexta-feira na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em maio caíram 15,50 centavos, para US$ 5 o bushel.

Em Kansas, os contratos fecharam em US$ 5,3375 o bushel, com baixa de 9,75 centavos. O recuo foi reflexo de um ajuste técnico depois da forte valorização. Ainda assim, o contrato para maio acumulou alta de 7,7% na semana.

Apesar da queda, os fundamentos continuam altistas para o trigo, com os investidores de olho no desenvolvimento da safra do cereal nos EUA. No Texas, as lavouras em condições consideradas boas ou excelentes representam apenas 4% do total. No mercado interno, o preço médio no Paraná ficou em R$ 685,13 a tonelada, alta de 0,56%, segundo o Cepea.

Fonte: CEPEA

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